SIGNOS MITIFICADOS.
A adoração do “VERBO que é DEUS” substitui o OBJETO, reduzindo-o. falsificando e mitificando o VERBO por meio da IMAGEM, da PALAVRA e do SIGNO.
Em vez de se render ao problema de decifrar, trabalhar e sentir o seu OBJETO a SEMIÓTICA escolhe o atalho da onipotência, da onisciência, da universalidade e da eternidade. A sabedoria começa ao admitir humildemente que o PROBLEMA não EXISTE para ser resolvido, eliminado o dominado. O PROBLEMA apenas existe para fazer caminhar, trabalhar e provocar constantes rupturas epistêmicas.
Nenhum idioma, língua ou sistema de signos é competente para resumir num VERBO qualquer experiência humana. Por esta razão a existências das numerosas línguas, dialetos e sistemas pictóricos
Certamente Sócrates estava caminhando na solução destes problemas quando avisou e os seus discípulos anotaram suas palavras que “Só sei que nada sei. Por isto a minha superioridades em relação aqueles que pensam que sabem”.
Aqueles que “PENSAM que SABEM” manejam os ALFINETES dos VERBOS para cravá-los nas costas dos seus OBJETOS e ordená-los, sem vida, nos seus estreitos quadros conceituais.
Estes ALFINETES CLASSICATÓRIOS são SIGNOS MORTAIS
Contra estas mentes estreitas e ALFINETES MORTAIS vale o derradeiro aforismo do Tractatus Lógico-Filosóphicus: “ O que não pode ser dito, deve ser calado”.
Neste silencio fecundo “do que não pode ser dito”, brotam novos signos, outras línguas e novos sistemas para caminhar e apreender a VERDADE ESQUIVA do seu TEMPO, do seu LUGAR e da sua SOCIEDADE.
“
WITTGENSTEIN, Ludwig. (1889-1951)Tractatus Logico-Philosophicus. Trad. Luiz Henrique Lopes dos Santos. São Paulo: EDUSP, 1994. Aforismo 7 “O que não pode ser dito deve ser calado”
https://www.masonic-library.org/Texte/WovonManNichtsprechenkann.pdf
https://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=36545
RECADO de GENERAL
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