POBREZA RESIDUAL e CONTAMINANTE
As maiores civilizações humanas conheceram o fenômeno de indivíduos que marcham no sentido oposto do esforço de suas sociedades no momento em que este esforço chegava ao apogeu. Um Diógenes da cultura grega, uma massa de cenobitas procurando os desertos do apogeu do império romano ou as multidões de Hippies e Beatniks ou os contemporâneos jovens atraídos por doutrinas totalitárias que desprezam a fortuna se despojam de tudo.
É uma atitude plenamente aceitável se o indivíduo humano escolher e sustentar esta condição pelos próprios meios.
Porém quando a POBREZA RESIDUAL e CONTAMINANTE
penetra e busca comandar as instituições é necessário um sério exame no futuro desta instituição e proveito que esta cidadão terá desta liberalidade estatal.
O diretor da Missão Artística Francesa advertia, em 12 de junho de 1816 sobre as consequências pessoais, perda de tempo, verbas e frustração que uma política cega e populista provoca em instituições de ensino que em princípio seriam destinadas ao bem coletivo.
“Todos os alunos que se candidatem com fraco começo de desenho, sem exigir qualquer grau de educação primária, nenhuma instrução de qualquer ordem. Como o ensino é inteiramente gratuito, a pobreza para ali envia seus filhos, em lugar de coloca-los em oficinas de artesões, onde teriam de para pela aprendizagem. Cedo a vaidade da criança ou da família o impede de retroceder”
O que se pode deduzir desta situação é que faltou CONHECIMENTO, VONTADE e SENSIBILIDAD em relação aos CONTRATOS individuais e coletivos dignos deste nome e compensadores de qualquer tipo de violência SOCIAL, POLÌTICA e ECONÔMICA.
CARTA de 12.06.1816 de LE BRETON ao CONDE da BARCA
https://profciriosimon.blogspot.com.br/2016/02/151-logistica-em-estudos-de-arte.html
UMBERTO ECO e a REDE de POBRES de ESPÌRITO e de INTELIGÊNCIA
Imagem: DIÓGENES por Jean-Léon Gérôme
FACE BOOK
Poder Originário
Travessa PEDRO AMÈRICO nº 28 ap.11SEM TELEFONE
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