BRASÌLIA e a OBSOLESCÊNCIA da ERA INDUSTRIAL.
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Brasília foi o resultado das promessas da ERA INDUSTRIAL. Como resultado desta ERA INDUSTRIAL estava condenada à obsolescência, desde o seu princípio. Prevista para 500 mil habitantes, multiplicou este número sem parar de inchar e estourar todos o limites da racionalidade urbana. Formou-se um sinistro rosário de favelas e de sub habitações tanto no seu interior como na periferia .
Contudo vale, também para Brasília, a sentença popular de “QUE POBRE SÓ VAI PARA FRENTE, ao TROPEÇAR”. O tropeço político, moral e estético de BRASILIA a lança em plena ÈPOCA PÓS-INDUSTRIAL. Ali é bom tom “desaprender tudo, se reinventar e buscar o verdadeiro CONHECIMENTO de SI MESMA”. Conhecimento não reside apenas na ATUALIZAÇÂO da INTELIGÊNCIA e de CULTURAS ALHEIAS. A verdadeira PESQUISA da sua IDENTIDADE NACIONAL reside nos temas e nos problemas que se debatem no interior brasileiro. Contudo irá persistir o eterno problema de uma severa AMEAÇA da INCOGNITA de SI MESMO. Ameaça que se expressa nos hábitos subliminares do servilismo, da escravidão é do colonialismo. Hábitos subliminares que também vegetam à custa de terras férteis. Hábitos subliminares que se alimentam da inteligência, da vontade e dos sentimentos na heteronomia, na escravidão e no severo colonialismo político, econômico e social. Hábitos subliminares que se recusam olhar no próprio espelho. Para esta nação alienada e anestesiada não faltarão atravessadores, mediadores e criminosos que farão desfilar pela Esplanada dos Ministérios, em pelo e nu, este imenso rei tonto.
Resta a esperança nas palavras de Oswald de Andrade “antes dos portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade”[1].
Poder Originário
Travessa PEDRO AMÈRICO nº 28 ap.11SEM TELEFONE