O BANDO
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O “BANDO” era uma das formas de comunicação da Corte Lusitana do RIO de JANEIRO com as comunidades de todo interior do Brasil. O meio de comunicação - oral e visual - era destinada à uma população analfabeta e sem outros meios de comunicação com o mundo exterior. Ao mesmo tempo o ritual do “BANDO” era uma forma de intimidar, manter submissa e coagir uma população pacata. A maioria das comunicações destinava-se para arrecadar novos e mais impostos. Ou então, em caso de guerra, ARRIGIMENTAR GENTE para os exércitos dos soberanos da terra.
Os textos destas comunicações eram fixados nos pelourinhos. A população se vingou e designou de “BANDO” atribuído o termo a qualquer ajuntamento de malfeitores. Isto aconteceu com muito autodenominados “BANDOS” como famoso “BANDO de LAMPIÃO”
Da mesma forma esta população atribuiu aos cães os títulos nobiliárquicos, logo após a queda da monarquia brasileira.
Este desprezo ao PODER distante, centralista e personalizado, continua presente no inconsciente popular. Manifesta um ódio latente a toda autoridade e tudo aquilo que se refere a ele. Nem o veículos sofisticados, ou “amigáveis” , de que um poder nacional lança mão, conseguiram apagar ou reverter este profundo medo, ódio e desprezo subliminar cultivado pelo PODER ORIGINÁRIO de uma NAÇÃO profundamente traumatizada e desesperançada do PODER distante, centralista e personalizado.
Imagem Jean Baptiste DEBRETE O “BANDO”
Poder Originário
Travessa PEDRO AMÈRICO nº 28 ap.11SEM TELEFONE
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