O ASSASSINATO de MOZART.
Mais um assassinato sem cadáver. A meia cultura mitifica a genialidade e a confunde com os mais vulgares índices. Confunde a genialidade com o diferente e com o exótico. A meia cultura quer encontrar índices desta genialidade explícitos emitidos pela epidemia do abuso de estimulantes naturais ou artificiais e progride para áreas dos quais não há retorno conhecido. O pior acontece quando se tenta esconder e dissimular o cadáver vítima desta epidemia,
Os estimulantes, o álcool ou as substâncias sedativas NÃO são PROBLEMAS a serem SOLUCIONADOS e ERRADICADOS da face do planeta. Ao contrário, aplicados na hora e lugares apropriados, poderão produzir efeitos altamente positivos, salutares e sem contraindicação.
A epidemia dos desvios desta lógica cresce na medida em que prometem suscitar conhecimentos de sua natureza. Promessas que são embustes, pois esta meia cultura não conhece e nem distingue natureza, causas e efeitos desta heteronomia do conhecimento, vontade e dos sentimentos humanos. Meia cultura que apenas dissimula e encobre os efeitos e os reais perigos de ser portador de sua dependência definitiva e letal para um potencial gênio.
Apenas escondem cadáveres de uma série de assassinatos destes potenciais gênios.
Numa obra de arte autêntica não há mito e nem naturalização possível. O milagre da arte de um Mozart acontece quando pessoas absolutamente normais encontram meios em um material sensorial para expressar uma ideia percebida por pessoas também normais. Obras que, no mínimo das suas formas sensoriais, expressam o máximo uma vida transitória e única.
Poder Originário
Travessa PEDRO AMÈRICO nº 28 ap.11SEM TELEFONE
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