E conhecida a carga de mudança e de criatividade que o artista singular carrega. Esta carga potencial assusta e faz com a sociedade tome providências em todos os ambientes e culturas para controlar e, se possível, eliminar esta ameaça. A mãe é taxativa diante do filho que a aflige e que suas artes ameaçam o precário equilíbrio doméstico. Ela corta pela raiz o mal ao afirmar categórica: “meu filho, não faça arte”. Só uma civilização madura encontra pontos de equilíbrio nos quais valoriza este potencial perigo e a segurança coletiva.
No tempo atual o papel desta mãe, diante do filho artista, foi confiado ao curador. Este esconjura o perigo colocando o artista sob o seu controle e heteronomia. Aumentam as exposições, o número de eventos e o museu de arte ganha mais guardas. Cai a autonomia dos artistas que retornam a sua condição de artesões.
ARTISTA e ARTESAO
https://eduardopereiradeazevedo.blogspot.com.br/2012/04/artista-x-artesao.html
Meu FILHO: NÃO FAÇA ARTES
https://www.poder-originario.com/news/n%C3%A3o-fa%C3%A7a-artes-!-meu-filho/
O CURADOR é o ARTISTA
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Poder Originário
Travessa PEDRO AMÈRICO nº 28 ap.11SEM TELEFONE
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