MONA LISA NÃO É DECORAÇÃO.
A obra MONA LISA de LEONARDO da VINCI (1452-1519) não possui sentido, aplicação e utilidade fora do campo das artes. Mesmo fora da época da sua criação, da terra de sua origem e do seu autor ela é uma estranha.
Como a ARTE está em QUEM PRODUZ e não no QUE PRODUZ esta OBRA do RENASCIMENTO ITALIANO impõe vigorosamente a necessidade de retornar, descobrir e usufruir o pensamento que a gerou.
Neste aspecto a ARTE não diverge da FILOSOFIA. Todos os CAMPOS do SABER, do QUERE e do SENTIR HUMANO possuem as suas competências e seus limites que pouco sentido fazem fora do seu âmbito.
O FILÓSOFO, o CIENTISTA e o ARTISTA não abrem mão desta autonomia e desta competência no seu campo de forças. Percebem como ameaça qualquer aproximação de um estranho e incompetente na sua área. O estranho sempre será percebido e tratado como um ELEFANTE numa LOJA de CRISTAIS.
No caso da MONA LISA a sua CAUSA EFICIENTE é coerente e expressão material do pensamento do seu autor para quem “uma pintura era uma coisa mental”. Na CAUSA FORMAL é a primeira vez que alguém cria uma obra no equilíbrio da SOMBRA e da LUZ e dispensando a LINHA. Assim esta pintura materializa a fotografia e antecipa em séculos a sua criação prática. Na CAUSA MATERIAL a obra é uma PINTURA construída apenas com tinta sobre uma superfície. Na CAUSA FINAL não se trata simplesmente de um retrato de uma pessoa concreta identificável pela sua face.
QUATRO CAUSAS.
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Poder Originário
Travessa PEDRO AMÈRICO nº 28 ap.11SEM TELEFONE