HISTÓRIA como ESPELHO
. https://naofoinogrito.blogspot.com.br/2017/03/148-nao-foi-no-grito.html
De um lado, a narrativa histórica possui o seu motor e a sua causa na psicologia do PRESENTE de quem escreve e recebe estas narrativas.
Esta construção e recepção podem ser comparadas ao papel do ESPELHO.
Porém logo surgem problemas de toda ordem
Na ordem material primeiro problema a resolver é a NATUREZA deste ESPELHO. Ele pode ser de CRISTAL ou de VIDRO VULGAR. Ele pode ser plano, distorcido, convexo ou côncavo. De outro lado há necessidade de conhecer a superfície reflexiva do espelho. Pode ser de prata, de mercúrio ou qualquer superfície polida.
Na ordem do ESPAÇO FÍSICO há de considerar a distância entre o observador e o espelho.
Na ordem CRONOLÓGICA é o TEMPO que o observador dedica a esta imagem.
Na CULTURA de QUEM OBSERVA a IMAGEM no ESPELHO é necessário considerar o seu estado psicológico, cultural e simpatia ou antipatia pelo imagem. Nesta ordem as narrativas remetem aos índices iluminados - ou esquecidos na sombra ou nas trevas - selecionados por aquele que produz as narrativas e por quem as recebe
MARC BLOCH (1886-1944)– APOLOGIA da HISTÓRIA ou o ofício do historiador
https://pt.slideshare.net/fabi1978/apologia-da-historia-marc-bloch-1
HISTÓRIA como ESPELHO
https://www.seminariodehistoria.ufop.br/seminariodehistoria2008/t/carneiro.pdf
Imagen: JEAN VAN EYCK _ CASAL ARNOLFINI - 1434
https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Casal_Arnolfini
Poder Originário
Travessa PEDRO AMÈRICO nº 28 ap.11SEM TELEFONE
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