INDIVIDUALISMO & ANTROPOMORFISMO na HISTÓRIA.
A ler certas narrativas - que se pretendem HISTÓRIA - salta ao olhos o discurso individual e o fato de seu autor embarcar na certeza subliminar de que a HISTÓRIA COMEÇOU quando o narrador nasceu.
Por esta razão é possível falar de “PRÊMIO EM CIMA DE...” pois, QUEM se promove e ganha visibilidade é AQUELE que CONFERE o PRÊMIO.
O narrador da História está preso e e refém perpétuo de sua própria mentalidade e repertório. Este repertório e mentalidade saltam ao olhos já no título ou primeira frase da narrativa que se quer histórica. Marc Bloch escreveu (1976, pp. 60/61)[1] que
“a investigação histórica admite, desde os primeiros passos, que o inquérito tenha já uma direção. De início está o espírito. Nunca, em ciência alguma, foi fecunda a observação passiva. Supondo, aliás, que seja possível”.
ANTROPOMORFISMO na HISTÓRIA
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[1] BLOCH, Marc (1886-1944) . Introdução à História.[3ª ed] Conclusão de Lucian FEBVRE - .Lisboa :Europa- América 1976 179 p.
Poder Originário
Travessa PEDRO AMÈRICO nº 28 ap.11SEM TELEFONE
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