HAJJ.
A caravana do HAJ, que demanda Meca, é um dos índices de uma determinada forma de pertencimento humano. Esta forma de pertencimento do indivíduo ao coletivo contrasta viva e diametralmente aos índices de pertencimento que escolhem um EU individual para lhe transferir responsabilidades e a culpa de tudo.
As divisões entre estas duas formas e pertencimento passam pelo foro íntimo das consciências individuais que se percebem compelidas a adotar um ou outro paradigma de um projeto de pertencimento social. Esta divisão torna-se mais evidente - e ganha contornos inteligíveis - na medida em que desaparecem os vestígios físicos das fronteiras e as cortinas de ferro. Fronteiras determinadas pelos antagonismos nacionais e os confrontos entre um socialismo rasteiro e um capitalismo redutor e concentrador. Os dois paradigmas antagônicos tem em comum serem criações artificiais humanas. Os dois paradigmas antagônicos tem por objetivo elevar esta criatura humana acima da Natureza e da ameaça constante da entropia e do caos primordial. O pertencimento coletivo possui um dos seus índices na raiz jurídica que alega conexão com a transcendência e a tradição ao estilo da CHARIA muçulmana. Na oposição viceja a figura do contrato coletivo decorrente da crença na Razão, na Ciência e da coerção pelo poder estatal ao estilo das Constituições ditas nacionais.
CHARIA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Charia
Poder Originário
Travessa PEDRO AMÈRICO nº 28 ap.11SEM TELEFONE
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