FAZER BESTEIRA.
A desconexão entre o PENSAR e o FAZER traz ao palco a distinção entre o FILÓSOFO e o SOFISTA.
Cabe rigorosa distinção entre QUEM CONHECE a PARTIR de SI MESMO e aquele que transforma a TUDO e TODOS em PRODUTO de MERCADO: inclusive a si mesmo.
Insiste-se na necessidade de distinguir e ter conceitos claros o FAZER do AGIR, da OBRA e do TRABALHO e entre a IMORTALIDADE e a ETERNIDADE.
FAZER: a memória da desqualificação é infensa a qualquer mudança quando colocada no vértice de uma sociedade corrompida no seu cerne. A permanência desta desqualificação é mais forte, ativa e subliminar na medida em que um grupo no poder disseminar, na cultura do povo, a convicção ingênua de que o FAZER consiste no ato de “governar é andar cavalo na FAZENDA de sua propriedade”. Hannah Arendt percebeu o evidente equívoco e distinguiu (1983: 194/5) “ o processo do FAZER, em si mesmo, é inteiramente determinado pela categorias do fim e dos meios. O objeto fabricado é um fim neste duplo sentido, que o processo da produção ali se conclui e apenas existe como um único meio de produzir esse fim ”. No seu FAZER o novo grupo instaura a tradição de que o espaço do poder é a sua herança e o seu fim. Este FAZER finalista mantém, e reproduz, o mito herdado da autoridade e que, na maioria das vezes, finaliza apenas “FAZENDO BESTEIRA”
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ARENDT, Hannah (1907-1975) Condition de l’homme moderne. Londres: Calmann-Lévy 1983
CONTRADIÇÕES VERBAIS:
Poder Originário
Travessa PEDRO AMÈRICO nº 28 ap.11SEM TELEFONE