O NÓS NÃO é A SOMA do EU e do TU
O NÓS NÃO é a SOMATÓRIA do EU e do TU. O estágio das interações entre dois ou mais seres humanos não é uma simples soma de fatores. Um coletivo - que merece a denominação de NÓS - resulta da plena consciência das respectivas identidades do EU e do TU. Um autêntico NÓS se constitui na relação privilegiada entre o antes, o durante e o depois de qualquer ação coletiva.. Para o grupo, que chega a este autêntico estágio do NÓS todos os ganhos e perdas são contabilizados, Nm autêntico NÓS existe um feedback permanente em relação aos custos, lucros e perdas da ação coletiva. No estágio da um autêntico NÓS a INTREAÇÂO entre o o EU e o TU chega ao grau da racionalidade perfeita para a manutenção constante da autonomia recíproca num equilíbrio perfeito e independência dos agentes unidos por meio de contratos pontuais.
. A legitimação percorre o entrelaçamento do indivíduo e da sociedade, de uma forma coerente e com o mesmo eixo. Na interação constitui-se a consciência claramente expressa que o grupo possui de si mesmo. Quanto mais baixo for o grau de entrelaçamento do indivíduo e com a sociedade, mais fraca será esta legitimação.
No momento em que o grupo atinge o estágio da interação, cada componente do grupo, vai assumindo o seu papel social, criando a legitimação consciente ou a aplicação racional que o grupo deu a si mesmo. Este processo foi descrito por Mary FOLLET (apud CARVALHO, 1979, p.7) quando
“o indivíduo é soberano na medida em que pode desenvolver, controlar e integrar sua natureza múltipla num todo único; o grupo é soberano na medida em que seus membros unidos se orientam no sentido de expressar os propósitos comuns que os movem. Um estado é soberano na medida em que segue o mesmo caminho e se institui como um grande grupo, unificado pelos objetivos comuns”
CARVALHO, Maria Lúcia R.D. Escola e Democracia. Subsídios para Um Modelo de Administração segundo as Ideias de Mart P. Follet. São Paulo: E.P.U. Campinas, 1979. 102p.
In DISSERTAÇÃO:
SIMON Círio “A PRÁTICA DEMOCRÁTICA na ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL: estudo de caso da expressão das condições da prática democrática pelos professores do Colégio Estadual Cândido José de Godói – POA- RS – durante a Abertura Política Brasileira (1979-1985)”. Orientação da Drª Profª Marta LUZ SISSON de CASTRO Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) Faculdade de Educação Programa de Mestrado em Métodos e Técnicas de Ensino PORTO ALEGRE - OUTUBRO de 1986 Texto integral disponível digitalmente em https://www.ciriosimon.pro.br/aca/aca.html + + https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/1445
FACE BOOK
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205531414002159&set=a.3584675712991&type=3&theater
Poder Originário
Travessa PEDRO AMÈRICO nº 28 ap.11SEM TELEFONE
Desenvolvido por Webnode