MIGRANTES de 2016 e IMIGRANTES de 1816.
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Assustam e intrigam qualquer um as motivações das sucessivas e esmagadoras ondas de migrantes que, em 2016, abandonam tudo o que conseguiram reunir, para salvar apenas corpos e mentes em outras paragens.
Olhando no espelho retrovisor as condições dos imigrantes de 1816 há muitos traços semelhantes aos atuais. Em 1816 as condições de alojamento dos navios veleiros -fretados para transportar imigrantes nas rotas marítimas do mundo - não eram muito diferentes daquelas dos navios fretados para transportar escravos. As doenças, os seus contágios e os óbitos nestas condições eram frequentes.
Esta vida precária, a bordo, era apenas uma amostra das condições materiais, psicológicas e políticas que aguardavam os sobreviventes temerários em terra firme. Muito poucos foram aqueles que puderam transformar estas privações e uma vida melhor do que na sua pátria materna. Poucos legaram mais segurança e deixaram para seus descentes um estilo de vida superior ao daqueles de sua pátria de origem. Quem lucrou foram os atravessadores, os mediadores e os assaltantes dos bens alheios.
■Quem mudou, nunca melhorou. ■Quem é mau em sua vila, pior será em Sevilha. Ou -quem é ruim na coxilha, pior será em Brasília. - ou o contrário - Quem é bom na coxilha, melhor será em Brasília.
Deves mudar de pensar, não de terra. “Animum debes mutare, non caelum”. [Sêneca, Epistulae Morales 24.1]
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