DESCASCANDO o MITO da ARTE.
A ARTE subiu para a CENA PÚBLICA e SERVE para vestir os mais variados figurinos e finalidades. Serve para a OBRA de ARTE do ENGENHEIRO, do ESTADO da ARTE de uma CIÊNCIA e, por enquanto, e ainda para certas OBRAS POÉTICAS que se querem puramente ESTÉTICAS.
Diante este ecleticismo semiótico – que para Mario de Andrade era “refúgio de tidas as covardias”- há necessidade do pensamento de um dos mestres da Semiótica
Roland Barthes escreveu (1967, p.9)[1] que
“Numa sociedade como a nossa, na qual mitos e ritos tomaram a forma de uma razão, que dizer definitivamente - numa palavra -, a linguagem humana não é só o modelo do sentido, mas também o seu fundamento”.
As palavras necessitam serem descascadas e pesquisadas, como um fruto maduro de uma civilização. Descascadas e pesquisadas até distinguir e achar as sementes férteis com as quais a natureza as dotou como razão de ser deste fruto com a sua potencialidade de produzir um outro vegetal. No caso de uma OBRA de ARTE descascá-la até encontrar a sua semente fecunda para produzir outras OBRAS de ARTE.
Imagem CARAVAGGIO - RAPAZ DESCASCANDO FRUTAS c 1593
https://www.publico.pt/2015/01/29/culturaipsilon/noticia/o-caravaggio-que-ninguem-quis-1684397
FACE BOOK
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