DEIXEMOS os ASTROS em PAZ.
“Estudaremos a ASTRONOMIA assim como a geometria, por meio de problemas, e abandonaremos os fenômenos do céu, se quisermos aprender verdadeiramente esta ciência e tornar útil a parte inteligente de nossa alma, de inútil que era antes” (Platão,1985, 2º vol, p.128)
Depois de observar o céu deixemos os astros em paz e façamos Astronomia. Sem o salto qualitativo da reflexão e a construção de um mundo simbólico próprio e manejável pela inteligência, a observação empírica dos seres não traz nenhuma sabedoria. Inteligência humana limitada, contudo apta para construir este mundo simbólico sem modificar o mundo empírico. Mundo simbólico refeito tantas vezes quantas for necessário.
[Euclides 365-272 e os seus livros de Geometria; As formas físicas traduzidas por palavras]
A palavra é o principio de tudo neste universo conceitual. Palavra reforçada ou contrariada pela imagem. Os astros servem tanto para a Astronomia como a Astrologia. Ambas tem em comum o uso da palavra. Uma palavra que se carrega de repertório e gera um discurso para o qual o VERBO é DEUS. Este VERBO é DEUS, pois não é algo arbitrário ou vazio. O verbo é fértil. O VERBO constitui universos, ainda não existentes, nos quais outras palavras podem habitar e se reproduzir. Estes universos simbólicos se conectam entre si e se reforçam em determinadas civilizações. Conexões que também podem aniquilar universos simbólicos ou, ao contrário, os reforçar e os tornar férteis para gerar, manter e reproduzir outras culturas e novas civilizações.
PLATÃO ( 427-347) – A REPÚBLICA – Tradução de J. Guinsburg 2º volume . São Paulo : Difusão Européia do Livro, 1985, 281 p.
https://pt.scribd.com/doc/28055175/Platao-A-Republica-Vol-II-Do-V-ao-X-livro
HEIDEGGER, Martin (1889-1979) SER e TEMPO edição em alemão e português tradução e organização de Fausto Castilho (1929- ). – Campinas SP: Editora da Unicamp; Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2012, 1199 p.
Poder Originário
Travessa PEDRO AMÈRICO nº 28 ap.11SEM TELEFONE
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