CRER e FAZER CRER.
O ENTE HUMANO expõe o seu MODO de SER na evidencia da sua OBRA. Esta OBRA é portadora de um PROJETO, de um INVESTIMENTO e uma INTENÇÃO vinculada a um QUADRO de CRENÇAS. Michel Certeau distingue:
«eu entendo por “crença” não o objeto da crença (um dogma, um programa, etc.), mas o investimento dos sujeitos numa proposição, o ato de enunciar tendo com verdadeiro – dito de outra forma uma “modalidade” da afirmação e não seu conteúdo[1].»
https://profciriosimon.blogspot.com.br/2016/02/156-logistica-em-estudos-de-arte-fazer.html
Uma crença sofre a sua maior corrupção quando um pseudo crente usa todos os meios para fazer crer em algo que ele não acredita. Este atravessador necessita possuir um cortejo de prosélitos que o sustentem como escravos de sua delinquência.
No contraditório deste delinquente o pensador Agostinho de Hipona (354-430) resumiu a questão "entender para crer, crê para entender" ou "intellige ut credas, crede ut intelligas".
Michel CERTEAU (1925-1986)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Michel_de_Certeau
Imagem: Charles-Maurice de Talleyrand-Périgord, (1754-1838) inspirado pelo diabo.
https://en.wikipedia.org/wiki/Charles_Maurice_de_Talleyrand-P%C3%A9rigord
FACE BOOK
[1] - Michel Certeau, L’Invention du quotidien, t. 1, Arts de faire, (1980), rééd. Paris, Gallimard, 1990, p.260
Poder Originário
Travessa PEDRO AMÈRICO nº 28 ap.11SEM TELEFONE
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