COLONOS e ESCRAVOS VOLUNTÁRIOS.
A condição de COLONOS pode ser apenas IMAGINADA ou então ser VOLUNTÁRIA e CONSENTIDA.
Constitui um esforço sobre-humano superar a condição de COLONO na qual um povo se acomodou, viveu e não teve outra condição do que a SUBMISSÂO, de HETERONOMIA e a DEPENDÊNCIA MORAL, SOCIAL e ECONÔMICA.
A condição de COLONO é simétrica com a condição de ESCRAVO A ESCRAVIDÃO VOLUNTÁRIA é simétrica com a de COLONO VOLUNTÁRIO. Pois ambas mantém os seus REFÉNS numa zona de conforto moral, econômico e estético avassalador da VONTADE, do CONHECIMENTO e dos SENTIMENTOS que são transferidos ao OUTRO.
O prêmio, desta SUBMISSÂO, HETERONOMIA e CAPITULAÇÃO. é a isenção de qualquer SANÇÂO MORAL de qualquer ATO que o COLONO ou ESCRAVIDÃO VOLUNTÁRIA
Não é difícil ser diferente dentro da curva da normalidade neste ambiente colonial e servil. No período colonial brasileiro, aqueles que tentavam sair desta curva da “NORMALIDADE!” era enforcados, esquartejados ou garroteados diante de uma multidão de “NORMAIS” e que deveriam ser mantidos como COLONOS e ESCRAVOS “NORMAIS e LEGAIS” .
Na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL são enterrados vivos na insignificância que sistema passa a lhes atribuir. Sempre existe uma multidão de “NORMAIS” para tocar o sistema para frente. Na ÉPOCA PÓS-INDUSTRIAL o desemprego, os refugiados e os desesperados constituem uma MINA de OURO da MÃO de OBRA de RESERVA COLONIAL e SERVIL.
BOÉTIE, Etienne La (1530-1563). Discurso da Servidão Voluntária (1549). Tradução de Laymert G. dos Santos. Comentários de Claude Lefort e Marilena Chauí. São Paulo : Brasiliense, 1982. 239p.
Sítio IBIQUIARA – São Paulo
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-47142017000100301
Imagem – ESCRAVOS – COLONOS e TROPEIROS em CAXIAD do SUL
https://historiadaqui.blogspot.com.br/2012/02/colonos-e-escravoso-trabalho-os-une.html
Poder Originário
Travessa PEDRO AMÈRICO nº 28 ap.11SEM TELEFONE
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