O ENTE HUMANO como COISA.
A Ciência possui como pressuposto transformar os seus OBJETOS em “COISA”. Durkheim ensina (1983: 94) “A 1ª regra - e a mais fundamental - é de considerar os fatos sociais como coisas”. Norma necessária para o pesquisador estabelecer limites e competências. Estes limites e competências são perigosamente rompidos e corrompidas quando o investigador se mistura com o seu objeto.
No contraponto, quando o ENTE HUMANO é transformado em “COISA”, pela CIÊNCIA, acendem-se todos os alertas Hannah Arendt avisou ( 1983: 247) que “não é metáfora inofensiva. Tratam de modificar o ‘material humano’ como qualquer material. O único resultado é matar o homem como homem” . Muitas vezes o FEITOÇO VIRA_SE contra o FEITICEIRO e o PESQUISAOR é TRANFORMADO em “COISA” e OBJETO da DESCRENÇA e até do escárnio publico.
COISA na ARTE: o sujeito ao colocar a coisa como objeto constitui-se como algo distinto e como sujeito. A coisa é monos semântica enquanto o objeto é polissêmico. (Argan, (1992: 38)
DURKHEIM, Emile (1858-1917). As regras do método sociológico (2ª ed). São Paulo : Abril Cultural, 1983, pp.71/161
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