CAIEIRO.
O artista foi vitima e refém do seu próprio nome. A indústria cultural criou, usou e abusou do nome do artista para fazer propaganda e marketing. Este nome do artista e a sua própria obra estão sujeitos à obsolescência como todo produto industrial. A indústria cultural transforma o artista e a sua obra em SEUS produtos e os descarta quando achar conveniente.
O artista compreendeu este embuste e está reagindo contra esta “FAMA que sufoca o GÊNIO” no aviso de Gustavo Doré. Na poesia a língua portuguesa recebeu a relevante ajuda dos heterônomos de Fernando Pessoa. Com esta estratégia ele pode retornar para a verdade aristotélica de que a “ARTE está em QUEM a produz e não NO QUE PRODUZ”.
Uma autobiografia de um personagem, nas mãos da indústria cultural, não passa de um rol de feitos que escondem o ENTE do autor sem o revelar.
O próprio consumidor e o público inteligente começam a cansar de carregar e se ostentar como manequins de nomes de grife
GUSTAVO DORÉ (1832-1883) “La Gloire etouffant le Genie”
https://expositions.bnf.fr/orsay-gustavedore/grand/dor_360.htm
A Glória sufocando o Gênio.
https://www.exponaute.com/expositions/7579-gustave-dore-1832-1883/
CAIEIRO
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alberto_Caeiro
https://www.elfikurten.com.br/2013/01/fernando-pessoa-o-poeta-de-multiplos-eus_30.html
BANSKY
https://en.wikipedia.org/wiki/Banksy
MAISON MARTIN MARGIELA
https://eboutique.maisonmartinmargiela.com/fr
JARON LANIER: “Não somos máquinas nem algarismos Deixe-nos continuar ser criativos”.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jaron_Lanier
ANDRÈ VENZON
"ESCONDE o ROSTO nas PERSONAGENS de SUA OBRA"
Poder Originário
Travessa PEDRO AMÈRICO nº 28 ap.11SEM TELEFONE
Desenvolvido por Webnode