ARTISTAS que NÃO se PLAGIAVAM a SI MESMOS.
O valor de um artista reside na sua capacidade de ruptura com o seu próprio repertório epistêmico, estético ou cultural. Esta capacidade de ruptura salta aos olhos no exame atento do percurso de um Leonardo da Vinci (1452-1519), de um Edgar Degas (1834-1917) ou de um Pablo Picasso (1881-1973). A criação do Cubismo trouxe fama mundial para Pablo Picasso. Porém apesar da plena fortuna desta tendência estética foi capaz de se propor e realizar com êxito novos caminhos estéticos. Degas declarou que não tinha “maneira” pois isto o aborreceria. Leonardo da Vinci soube impor o ritmo lento e seguro das suas rupturas conceituais e artísticas para desespero dos seus clientes. Mas entregou-lhes obras cuja mensagem e forma de construção são atuais até o presente.
Estes três artistas renovaram a concepção de Aristóteles de que “a Arte está em quem produz e não no que produz”. Concepção que só é possível para quem cultiva uma profunda identidade. Identidade de quem domina as suas competências e conhece os seus limites. A mudança pela mudança ou a ruptura pela ruptura gera uma vanguarda caótica e que acaba se voltando contra o se autor temerário. O Futurismo, ao se confiar e mimetizar as aparências tecnológicas levou, em 1914, para as trincheiras uma geração de jovens idealistas que foram massacrados pela tecnologias das máquinas de guerra. Os sobreviventes a promoveram e apoiaram o nocivo e corrupto regime fascista do Duce.
Leonardo não recusava emprego só por que SE considerava UM gênio
Picasso dialogando com os mestres sem cair na sua heteronomia
Poder Originário
Travessa PEDRO AMÈRICO nº 28 ap.11SEM TELEFONE
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