A OBRA de ARTE FALA por si MESMA.
A autêntica OBRA de ARTE FALA por si MESMA Na sua limitada forma sensível a OBRA de ARTE consegue transportar todo o seu TEMPO, seu LUGAR e SOCIEDADE na qual foi concebida. As OBRAS de ARTE dos HOMENS da CAVERNA atravessaram séculos para entregar aos espectadores atuais a sua SOCIEDADE, seu LUGAR e a sua ÈPOCA na qual foram concebidas.
As OBRAS de ARTE dos HOMENS da CAVERNA dispensaram doutrinadores, atravessadores e as sucessivas civilizações que sucederam na superfície do planeta.
Não é a SIMPLICIDADE e nem a COMPLEXIDADE formal ou ideológica que produzem uma OBRA de ARTE. A construção formal e carga ideológica se não estiverem incorporados ao ENTE do ARTISTA no máximo produzem TRABALHOS e NÃO OBRAS de ARTE São TRABALHOS destinados ao CONSUMO, à OBSOLESCÊNCIA e ESQUECIMENTO IMEDIATO.
De outro lado constitui uma legião quem forjica falsas obras de arte. Falsidade involuntária ou mal intencionada, pode iludir por algum tempo, especialmente pessoas coniventes com o erro, com a falsidade e interesses inconfessáveis e obscenos. Concorrem para esta obscenidade o patrimonialismo, a fama e desejo de surpreender por motivos extra estéticos. Para estes Vale a sentença: “Quem mente tem que manter uma relação desperta com a verdade, para poder mascarar a sua mentira (...). Enquanto se minta conscientemente, diz Hannah Arendt, a verdade ainda não foi desencaminhada por inteiro para fora do mundo. A verdade encontra no próprio mentiroso o seu último refúgio”.
WENZEL Uwe Justus - Até debaixo d´água revista Humboldt ano 49, nº 94 p. 25
VALOR da ARTE
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A OBRA de ARTE para ALÈM do seu AUTOR
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