A CIVILIZAÇÂO como SEGUNDA NATUREZA.
https://profciriosimon.blogspot.com.br/2016/08/176-grupo-de-pesquisa-da-aamargs.html
A CIVILIZAÇÃO, a CULTURA e a ARTE são criações humanas e, portanto, artificiais.
No entanto o hábito, a sua prática continuada e um ambiente social, econômico e jurídico modelam uma espécie de SEGUNDA NATUREZA HUMANA na qual os traços da artificialidade se dissolvem. Esta SEGUNDA NATUREZA HUMANA facilita e estimula as deliberações livres e as decisões espontâneas da vontade da criatura humana. É o elogio que Miguel Ângelo teceu em relação à cultura italiana quando declarou (1955, p. 22) ao jovem lusitano Francisco de Holanda que:
[na Itália..] .. “nasceis na província que é mãe e conservadora de todas as ciências e disciplinas, entre tantas relíquias dos vossos antigos, que em nenhuma outra parte se acham, que já de meninos, a qualquer cousa que a vossa inclinação ou gênio se inclina, topais ante os olhos pelas ruas muita parte daquelas, e costumados sois de pequenos a terdes vistas aquelas cousas que os velhos nunca viram noutros reinos”
HOLANDA, Francisco de (1517-1584) Diálogos de Roma: da pintura antiga. Prefácio de Manuel Mendes. Lisboa : Livraria Sá da Costa, 1955, 158 p.
Apesar de todo este otimismo de Miguel Ângelo a CIVILIZAÇÃO, CULTURA e ARTE possuem um começo, um meio e um final. Tudo é absorvido pela entropia universal e implacável. As IDADES das TREVAS são mais comuns do que os RENASCIMENTOS.
A ARTE é a EXPRESSÃO a VIDA no TEMPO. A existência da ARTE se equilibra perigosamente no AQUI e AGORA. O acervo da CULTURA é o instante passado, o dia anterior e o que já foi vivido. A soma de múltiplas culturas é a base da CIVILIZAÇÃO humana.
Passado, presente e futuro são transpassados pelo contínuo do MESMO TEMPO. Esta intimidade, cumplicidade e continuidade do MESMO TEMPO permite recuperar fragmentos do pretérito passado e prever – por meio do fugaz presente - tendências e inflexões futuras.
Um dos índices materiais mais seguros - para esta recuperação do TEMPO PASSADO – materializa-se na OBRA de ARTE. Esta OBRA de ARTE carrega - no seu mínimo material - o máximo do MUNDO e do TEMPO nos quais foi concebida e materializada.
Evidente que a OBRA de ARTE deve encontrar - no seu caminho pelo TEMPO – um observado aberto e competente para receber e decodificar OUTRO TEMPO, LUGAR e SOCIEDADE.
HEIDEGGER, Martin (1889-1979) .Ser e tempo. Tradução de Fausto Castilho. Campinas, SP: Editora da Unicamp – Petrópolis, RJ: Vozes. 2012. Texto bilíngue, 1199 p
TUDO o QUE é CONTÌNUO pode ser DIVIDIDO em INFINITAS PARTES
https://pt.wikipedia.org/wiki/Infinito
https://profciriosimon.blogspot.com.br/2016/03/159-estudo-das-artes-pintura-historica.html
ORIGEM da CIVILIZAÇÂO
https://pedromotafiloescola.blogspot.com.br/2015/01/rousseau-etica-natureza-humana-e.html
Poder Originário
Travessa PEDRO AMÈRICO nº 28 ap.11SEM TELEFONE
Desenvolvido por Webnode