A ARTE EXCLUÍDA da POLIS LEGIFERANTE de PLATÂO.
Platão colocou a Arte para fora da polis que ele concebia comanda pelas suas leis de tirano. Ele mesmo explica a raiz do seu pensamento envenenado com a cicuta de tirano legislador.
“Veríamos desaparecer completamente todas as artes, sem esperança alguma de retorno, sufocada por esta lei que proíbe toda pesquisa. E a vida que já é bastante penosa, tornar-se-ia então totalmente insuportável” (Platão, Diálogos, 1991, p.417)
Portanto nem Arte nem o artista tinham lugar na sua Academia.
Certamente Platão (428-349ª. C) tinha em mente o comportamento do seu contemporâneo Diógenes (412-323 a. C) com a sua absoluta capacidade de seguir leis e de respeitar seus formalismos.
No extremo devemos a Platão a distinção dos limites e das competências entre leis, artistas e a cidade. Ao mesmo tempo a urgência em construir pontes entre a cidade, os artistas e as leis. Leis sempre precárias, artificiais com pontes fortemente policiadas, controladas e com grandes pedágios.
Mas isto era demais para um raciocínio, unívoco e linear de um apologista de uma tirania iluminada e idealista como a de Platão. Era bem mais simples e conveniente silenciar a oposição democrática e colocá-la para fora dos muros da cidade.
PLATÃO ( 427-347) DIÁLOGOS – (5ª ed.) São Paulo : Nova Cultural, 1991 – (Os pensadores)
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Poder Originário
Travessa PEDRO AMÈRICO nº 28 ap.11SEM TELEFONE
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