O RIO GRANDE do SUL NUNCA FOI INDEPENDENTE.
A INDEPENDÊNCIA do RIO GRANDE do SUL é um grande mito que alguns gaúchos em disponibilidade gostam de brandir aos quatro ventos. O projeto que alentou a décadas farroupilha foi resumido e colocado em letra de forma na derradeira frase da carta Bento Gonçalves ao regente Padre Feijó: “a formação de um novo estado dentro do Brasil”. O RIO GRANDE do SUL teve este seu projeto atendido, além de toda a medida, no Decreto Nº 01 de 15 de novembro de 1889 que no seu artigo 3º escrevia “Cada um desses Estados, no exercício de sua legítima soberania, decretará oportunamente a sua constituição definitiva. Elegendo os seus corpos deliberantes e os seus governos locais”. Esta soberania foi vivamente contestada pelo Estado Novo (1937-1945). Porém, em 2016, o Brasil se auto designa idealmente como um Estado Federativo e horizontal, apesar de a prática exibir sinais claros da soberania monocrática e oligárquica vertical, a semelhança dos praticados pelo Regente Imperial Padre Feijó.
Evidente que o ideal de Bento Gonçalves enfrentou resistências internas e deserções sorrateiras de companheiros. Porém o que de fato estava em jogo era a INDEPENDÊNCIA do BRASIL. INDEPENDÊNCIA e SOBERANIA solapadas por grupos, indivíduos e instituições que estavam ainda acorrentados a mentalidades, hábitos e práticas coloniais.
A revolução que Rio Grande do Sul buscava nas cidades e nos campos, entre 1835 até 1845, foi a guerra para efetivar a soberania brasileira. Busca por uma mentalidade, por hábitos e por práticas de soberania e da independência brasileira, ao menos neste espaço geográfico da nação.
Carta de Bento Gonçalves ao Regente Padre Feijó do dia 20 de setembro de 1835
https://almanaquenilomoraes.blogspot.com.br/2014/03/carta-de-bento-goncalves-ao-regente.html
Decreto nº 01 de 15 de novembro de 1889 que Proclama a República de Bento
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Bento GONÇALVES da SILVA - por Guilherme LITRAN - Museu Júlio de Castilhos
Poder Originário
Travessa PEDRO AMÈRICO nº 28 ap.11SEM TELEFONE
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